电视剧白鹿原第1集白嘉轩吃的什么面?油泼面做法介绍


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Greve é uma paralisa??o de trabalho causada pela recusa em massa de funcionários em trabalhar. Geralmente ocorre em resposta a reclama??es de funcionários e se tornaram comuns durante a Revolu??o Industrial, quando o trabalho em massa se tornou importante nas fábricas e minas. à medida que a prática ficou disseminada, os governos foram frequentemente pressionados a agir (seja por empresas privadas ou por trabalhadores sindicalizados). Quando a interven??o estatal ocorria, raramente era neutra ou amigável. As primeiras greves foram frequentemente consideradas conspira??es ilegais ou a??es de cartéis anti-competitivos e muitas foram sujeitas a uma repress?o legal maci?a por parte da polícia estadual, do poder militar federal e dos tribunais federais.[1] Muitas na??es ocidentais legalizaram a greve sob certas condi??es no final do século XIX e início do século XX.
às vezes, greves s?o usadas para pressionar governos a mudar políticas. Ocasionalmente, as greves desestabilizam o governo de um determinado partido político ou governante; nesses casos, as greves geralmente fazem parte de um movimento social mais amplo, assumindo a forma de uma campanha de resistência civil. Exemplos notáveis s?o o Estaleiro de Gdańsk de 1980 e a Greve de Alerta de 1981 liderada por Lech Wa??sa. Estas greves foram significativas na longa campanha de resistência civil por mudan?as políticas na Polónia e foram um importante esfor?o de mobiliza??o que contribuiu para a queda da Cortina de Ferro e o fim do regime do partido comunista na Europa de Leste.[2] Outro exemplo é a greve geral na Alemanha de Weimar que se seguiu ao Kapp-Putsch em mar?o de 1920. Foi convocado pelo Partido Social Democrata (SPD) e recebeu um apoio t?o amplo que resultou no colapso do golpe.[3]
História
[editar | editar código fonte]Greves pré-industriais
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O primeiro relato historicamente certo de uma greve ocorreu no Antigo Egito, em 14 de novembro de 1152 a.C., quando os artes?os da Necrópole Real de Deir el-Medina abandonaram seus empregos em protesto contra a falha do governo de Ramsés III em pagar seus salários em dia e integralmente.
A primeira fonte judaica para a ideia de uma greve trabalhista aparece no Talmude, que registra que os padeiros que preparavam o p?o da proposi??o para o altar entraram em greve.
Um dos primeiros antecessores da greve geral pode ter sido a secessio plebis na Roma antiga. Em The Outline of History, H. G. Wells caracterizou este evento como "os plebeus parecem ter inventado a greve, que agora faz sua primeira apari??o na história". Sua primeira greve ocorreu porque eles "viram com indigna??o seus amigos, que muitas vezes serviram bravamente o estado nas legi?es, acorrentados e reduzidos à escravid?o a pedido dos credores patrícios".[4]
Durante e depois da Revolu??o Industrial
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A greve só se tornou uma característica do cenário político com o início da Revolu??o Industrial. Pela primeira vez na história, um grande número de pessoas pertencia à classe trabalhadora industrial; elas viviam em cidades e vilas, trocando seu trabalho por pagamento. Na década de 1830, quando o movimento cartista estava no auge na Gr?-Bretanha, uma verdadeira e generalizada "consciência operária" estava despertando. Em 1838, um comitê da Sociedade Estatística de Londres "utilizou o primeiro questionário escrito… O comitê preparou e imprimiu uma lista de perguntas 'concebidas para obter a história completa e imparcial das greves.'"[5]
Em 1842, as demandas por salários e condi??es mais justos em muitos setores diferentes finalmente explodiram na primeira greve geral moderna. Após a segunda Peti??o Cartista ter sido apresentada ao parlamento britanico em abril de 1842 e rejeitada, a greve come?ou nas minas de carv?o de Staffordshire, Inglaterra, e logo se espalhou pela Gr?-Bretanha, afetando fábricas, fábricas de algod?o em Lancashire e minas de carv?o de Dundee a Gales do Sul e Cornualha.[6] Em vez de ser uma revolta espontanea das massas amotinadas, a greve foi motivada politicamente e impulsionada por uma agenda para obter concess?es. Cerca de metade da for?a de trabalho industrial da época estava em greve no seu auge – mais de 500 mil homens.[7] A lideran?a local reuniu uma crescente tradi??o da classe trabalhadora para organizar politicamente seus seguidores e lan?ar um desafio articulado ao establishment político capitalista. Friedrich Engels, um observador em Londres na época, escreveu:
pelos seus números, esta classe tornou-se a mais poderosa da Inglaterra, e ai dos ingleses ricos quando se tornarem conscientes deste fato… O proletário inglês está apenas a tomar consciência do seu poder e os frutos desta consciência foram os distúrbios do ver?o passado.[8]

à medida que o século XIX avan?avam, as greves se tornaram uma constante nas rela??es industriais em todo o mundo industrializado, à medida que os trabalhadores se organizavam para negociar coletivamente melhores salários e padr?es com seus empregadores. Karl Marx condenou a teoria de Pierre-Joseph Proudhon que criminalizava a greve na sua obra A Miséria da Filosofia.
Ataques de reconhecimento
[editar | editar código fonte]Uma greve de reconhecimento é uma greve industrial implementada para for?ar um determinado empregador ou indústria a reconhecer um sindicato como o agente legítimo de negocia??o coletiva para os trabalhadores de uma empresa.[9][10][11] Em 1949, seu uso nos Estados Unidos foi descrito como "uma arma usada com resultados variados pelo trabalho nos últimos quarenta anos ou mais". Um exemplo citado foi a forma??o bem-sucedida dos Trabalhadores Automobilísticos Unidos, que obteve o reconhecimento da General Motors através da greve de Flint de 1936-37.[12] Eram mais comuns antes do advento da moderna lei trabalhista americana (incluindo a Lei Nacional de Rela??es Trabalhistas), que introduziu processos que obrigavam legalmente um empregador a reconhecer a legitimidade de sindicatos devidamente certificados.[12][9]
Dois exemplos incluem a greve de reconhecimento da US Steel em 1901 e a subsequente greve do carv?o em 1902.[13] Um estudo de 1936 sobre greves nos Estados Unidos indicou que cerca de um ter?o do número total de greves entre 1927 e 1928, e mais de 40 por cento em 1929, foram devido a "exigências de reconhecimento sindical, encerramento de lojas e protestos contra a discrimina??o sindical e viola??o de acordos sindicais".[14] Um estudo de 1988 sobre a atividade grevista e a sindicaliza??o em departamentos de polícia municipais n?o sindicalizados entre 1972 e 1978 concluiu que as greves de reconhecimento foram realizadas "principalmente onde as leis de negocia??o [forneciam] pouca ou nenhuma prote??o dos direitos de negocia??o".[15]
Em 1937, houve 4.740 greves nos Estados Unidos. [16] Esta foi a maior onda de greves na história trabalhista americana. O número de grandes greves nos EUA caiu 97%, de 381 em 1970 para 187 em 1980 e apenas 11 em 2010. As empresas reagiram à amea?a de greve amea?ando fechar ou mudar uma fábrica.[17][18]
Frequência e dura??o
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As greves s?o raras, em parte porque muitos trabalhadores n?o est?o abrangidos por um acordo de negocia??o coletiva.[19] As greves que ocorrem s?o geralmente de dura??o bastante curta.[19] O economista trabalhista John Kennan observa:
Na Gr?-Bretanha, em 1926 (o ano da a greve geral), cerca de 9 dias de trabalho por trabalhador foram perdidos devido a greves. Em 1979, a perda devido a greves foi de pouco mais de um dia por trabalhador. Esses s?o os casos extremos. Nos 79 anos seguintes a 1926, o número de dias de trabalho perdidos na Gr?-Bretanha foi inferior a 2 horas por ano por trabalhador. Nos EUA, a ociosidade devido a greves nunca excedeu a metade de um por cento do total de dias de trabalho em qualquer ano durante o período de 1948 a 2005; a perda média foi de 0,1% ao ano. Da mesma forma, no Canadá, no período de 1980 a 2005, o número anual de dias de trabalho perdidos devido a greves nunca excedeu um dia por trabalhador; em média, nesse período, o tempo de trabalho perdido devido a greves foi de cerca de um ter?o de um dia por trabalhador. Embora os dados n?o estejam prontamente disponíveis para uma ampla amostra de países desenvolvidos, o padr?o descrito acima parece ser bastante geral: os dias perdidos devido a greves chegam a apenas uma fra??o de um dia por trabalhador por ano, em média, excedendo um dia apenas em alguns anos excepcionais.[19]
Desde a década de 1990, as greves diminuíram ainda mais, um fen?meno que pode ser atribuído aos menores custos de informa??o (e, portanto, ao acesso mais fácil à informa??o sobre rendas econ?micas) possibilitados pela informatiza??o e pelo aumento do endividamento pessoal, que aumenta o custo da perda de emprego para os trabalhadores em greve.[19][20][21] Nos Estados Unidos, o número de trabalhadores envolvidos em grandes paralisa??es que envolveram pelo menos mil trabalhadores durante pelo menos um turno completo diminuiu geralmente entre 1973 e 2017 (coincidindo com uma diminui??o geral na filia??o sindical), antes de aumentar substancialmente em 2018 e 2019.[22] No período de 2018 e 2019, 3,1% dos membros do sindicato estiveram envolvidos numa paralisa??o de trabalho em cada ano, em média, estas greves também envolveram mais trabalhadores do que nunca registado, com uma média de 20 mil trabalhadores a participar em cada grande paralisa??o de trabalho em 2018 e 2019.[22]
Por país
[editar | editar código fonte]No período de 1996 a 2000, os dez países com mais greves (medidas pelo número médio de dias n?o trabalhados por cada 1000 empregados) foram os seguintes:[23]
País | Dias n?o trabalhados |
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Dinamarca | 296 |
Islandia | 244 |
Canadá | 217 |
Espanha | 189 |
Noruega | 135 |
Coréia do Sul | 95 |
Irlanda | 90 |
Austrália | 86 |
Itália | 76 |
Fran?a | 67 |
Lusofonia
[editar | editar código fonte]Brasil
[editar | editar código fonte]Em nível infraconstitucional, a lei no 7 783/89 traz os ditames que regulam o exercício do direito de greve por parte dos trabalhadores da iniciativa privada, trazendo a forma para o exercício do direito de greve, o modo e os prazos que devem ser acatados para que o movimento paredista seja considerado legítimo. Além disso, a referida lei traz o rol de atividades e servi?os públicos considerados essenciais para a manuten??o da saúde e seguran?a públicas. S?o eles o: I - tratamento e abastecimento de água; produ??o e distribui??o de energia elétrica, gás e combustíveis; II - assistência médica e hospitalar; III - distribui??o e comercializa??o de medicamentos e alimentos; IV - funerários; V - transporte coletivo; VI - capta??o e tratamento de esgoto e lixo; VII - telecomunica??es; VIII - guarda, uso e controle de substancias radioativas, equipamentos e materiais nucleares; IX - processamento de dados ligados a servi?os essenciais; X - controle de tráfego aéreo; XI compensa??o bancária.[24]
Conforme determina o parágrafo único do art. 3o da Lei 7 783/89, caso as partes n?o obtenham êxito nas negocia??es, os trabalhadores poder?o, através de decis?o firmada em assembleia, optar pela realiza??o da greve ou n?o. Optando pela Greve, os trabalhadores devem comunicar os empregadores com o mínimo de 48 horas para início do movimento paredista, ou 72 horas nas atividades consideradas essenciais à comunidade, conforme já destacado acima. Frisa-se que a escolha por implementar o "Estado de Greve", ao invés de deflagrar o movimento em si efetivamente, n?o tem o cond?o de impor ao empregador quaisquer dos obstáculos garantidos pela Lei, como, por exemplo, a impossibilidade de substitui??o dos trabalhadores e demiss?o destes, uma vez que estas garantias s?o atribuídas aos grevistas propriamente ditos.[24]
Portugal
[editar | editar código fonte]A greve dos operários de fundi??o e serralharia em 1849, é considerada a primeira greve industrial, mas nas décadas seguintes, até à I República, houve paralisa??es dos trabalhadores tabaqueiros, das marinhas e arrozais, mineiros, caminhos de ferro, chapeleiros ou operários da constru??o civil, entre outras. A primeira greve geral realizada em Portugal desde o derrube do fascismo teve lugar a 12 de Fevereiro de 1982, convocada pela CGTP durante o governo AD. A CGTP, sem o apoio da UGT organizou ainda as greves gerais de 10 de Dezembro de 2002 e 24 de Novembro de 2010. A primeira greve geral, que uniu as duas centrais sindicais (UGT e CGTP) foi em 28 de Mar?o de 1988 durante o governo de Cavaco Silva. A situa??o repetir-se-ia em 24 de Novembro de 2010 durante o governo de José Sócrates,[25] e em 24 de Novembro de 2011 e 27 de Junho de 2013 durante o governo de Pedro Passos Coelho.[26][27]
Ver também
[editar | editar código fonte]Referências
- ↑ ?"There is No Such Thing as an Illegal Strike": Reconceptualizing the Strike in Law and Political Economy?
- ↑ Aleksander Smolar, "Towards 'Self-limiting Revolution': Poland 1970–89", in Adam Roberts and Timothy Garton Ash (eds.), Civil Resistance and Power Politics: The Experience of Non-violent Action from Gandhi to the Present, Oxford University Press, 2009 Arquivado em 2025-08-07 no Wayback Machine, pp. 127–43. This book contains accounts on certain other strike movements in other countries around the world aimed at overthrowing a regime or a foreign military presence.
- ↑ Mommsen, Hans (1996). The Rise and Fall of Weimar Democracy. Chapel Hill: University of North Carolina Press. ISBN 978-0-807-82249-4
- ↑ H.G. Wells, Outline of History, Waverly Book Company, 1920, page 225
- ↑ Gault, Robert (1907). ?A History of the Questionnaire Method of Research in Psychology?. The Pedagogical Seminary. 14 (3): 366–383. doi:10.1080/08919402.1907.10532551
- ↑ Mather, F.C. (1974). ?The General Strike of 1842: A Study in Leadership, Organisation and the Threat of Revolution during the Plug Plot Disturbance?. In: Quinault; Stevenson. Popular Protest and Public Order: Six Studies in British History, 1790–1920. [S.l.]: George Allen & Unwin Ltd. pp. 115–140. ISBN 978-1-003-18689-2. doi:10.4324/9781003186892-3
- ↑ ?British workers strike for better wages and political reform ("The Plug Plot Riots"), 1842 | Global Nonviolent Action Database?. nvdatabase.swarthmore.edu. Consultado em 15 de maio de 2023
- ↑ ?Camatte: Origin and Function of the Party Form?. marxists.org
- ↑ a b ?Recognition Strike Law and Legal Definition?. definitions.uslegal.com
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- ↑ ?The Great Anthracite Coal Strike of 1902?. Consultado em 14 de julho de 2008. Cópia arquivada em 21 de junho de 2008
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- ↑ "Abbreviated Timeline of the Modern Labor Movement Arquivado em 2025-08-07 no Wayback Machine ", University of Wisconsin-La Crosse
- ↑ ?U.S. Census Bureau, Statistical Abstract of the United States: 2012 (2011) p 428 table 663? (PDF). Cópia arquivada (PDF) em 20 de outubro de 2011
- ↑ Aaron Brenner; et al. (2011). The Encyclopedia of Strikes in American History. [S.l.]: M.E. Sharpe. pp. 234–35. ISBN 978-0-7656-2645-5
- ↑ a b c d John Kennan, Strikes Arquivado em 2025-08-07 no Wayback Machine, National Bureau of Economic Research.
- ↑ Gouzoulis, Giorgos (Janeiro de 2023). ?What do indebted employees do? Financialisation and the decline of industrial action?. Industrial Relations Journal (em inglês). 54 (1): 71–94. ISSN 0019-8692. doi:10.1111/irj.12391
- ↑ Gouzoulis, Giorgos (25 de janeiro de 2023). ?Strikes: how rising household debt could slow industrial action this year?. The Conversation (em inglês). Consultado em 27 de janeiro de 2023
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- ↑ ?Countries Compared by Labor > Strikes. International Statistics at NationMaster.com?. www.nationmaster.com. Consultado em 22 de agosto de 2022
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- ↑ ?Sócrates invisível em dia de greve?. Arquivado do original em 25 de novembro de 2010
- ↑ ?CGTP e UGT apresentam sexta-feira pré-aviso para greve geral?
- ↑ ?UGT e CGTP lan?am "grande greve" com críticas a Passos Coelho?